Meu coração antigo
debruça-se à janela de minha saudade...
busca sentiro orvalhado
da flor da laranjeira,
o perfume doce, da terra molhada,
quando a primavera, rega as raízes do tempo,
com a seiva da fertilidade...
No florir roseirais, violetas, e jasmins,
em todos os quintais.
Meu coração viageiro...
Chora a perdida infância,
e seu amor primeiro
Ao desabrochar do amor...
hoje, saudade a morrer,
neste envelhecer
debruado de emoção
às fibras, de um inconstante coração!
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