sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É TEMPO DE PRIMAVERA!...

Há risos nos caminhos ...
Flores, vadias, pelos quintais
é primavera! O ar é morno,
o sabiá, se empoleira
na minha mangueira, e solfeja
seu canto de amor à companheira.
O céu se esmerou, no  azul de infinita beleza!
Nós os humanos? que desperdiçamos, não valorizamos,
a natureza!... Louvar o criador, custa tão pouco...
È só preservar, aquilo que ele  nos doou.
Sejamos os guardiões da vida, para que,
 ainda, haja vida sustentável,
para nossos descendentes e que possam  ter
o que comer, e que a água seja, a pureza da cascata
no fluir da fonte mais pura,   que as flores
não só, embelezem  seus  jardins, mas que, seu olor
perfume todas as relaçoes humanas, na fraternidade do partilhar...
(Louvor a ti meu Senhor e meu Deus!..)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desencantos....

Se o mundo te fecha portas
aos anseios de teu ser
lembra-te, ao mundo
nada lhe importa
cabe a ti o aprender,
não desperdices as horas
no a-toa o maldizer,
e não te queixes a desoras
nem lamentes o padecer,
o julgamento, é certeiro
quando da conta zerada
as lágrimas ao travesseiro
não te valerão de nada
dinheiros? são tudo e nada!...

Quando a saudade nos faz companhia...

(Lamentar o passado é correr atrás do tempo)

O tarde não existe
deixa que teus sonhos
adormeçam entre as estrelas
muda teu despertar
para não mais, nascer de espantos!
Vê como as borboletas e libélulas
adejam amor, entre agapantos
peregrina entre sóis
não visualizados...
Que nos arrebóis perdurem,
novos temas, teoremas,
não sonhados.
Tarde é sempre cedo,
num encontro original
em fina taça de cristal
no borbulhar do champanhe
a mão do destino se dá ao casual...

Reunião da nova diretoria - Luso-Brasileira de Letras

domingo, 18 de setembro de 2011

Trova

Andam secos os meus olhos
das lágrimas que já verti
em mim ficaram  os abrolhos
das agruras que vivi...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

HAICAI

Abriu-se a linda flor ao sol
no beijo ardente
Se doou em acalanto
em doce olor
despiu suas pétalas
num gesto de amor!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

REMISSÂO

Somos todos peregrinos
num planeta
em expiação
orfãos do amor divino
à espera do perdão!...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E, O TEMPO PASSA...

Mais um dia de domingo, a escorrer, pela ampulheta do tempo.
O céu, de tão azul, fazia nossos olhos, se encheremde lágrimas,
e ao mesmo tempo, de desencanto, pois, que este dourado sol,
neste domingo que se esvai... não se repetirá. Sim, haverá outros domingos,
mas este, não mais o verei, e nem, a perfumada brisa,
que me afaga o rosto, e de leve agita as folhas, da mangueira.
Os passarinhos, se alvoroçam em alegre chireio...
Eu, sentada, numa velha cadeira de palha, neste domingo de inverno,
a parecer verão.
De  sol quente, e morno, no agitar do vento, às folhas da pitangueira
tão verdes e de brilho singular,  já  eu, a caminhar  para um sol posto.
Sem dias de sol, ou outro qualquer, sonhar...
Questionar... Sem muito, ou nada esperar... Fico-me, neste lamentar...
que nada mais, será  igual, pois o tempo nesta parco tempo
é senhor do tempo aqui, ou  em  qualquer lugar...

domingo, 4 de setembro de 2011

Bienal do livro - 04 de setembro 2011

Este dia de um azul de brigadeiro nos foi presenteado pelo criador para nos mostrar toda a beleza da criação e as pessoas felizes, havia livros de montão para todos os bolsos e todos os gostos.
O mais espantoso é que a autora americana Hilary Duff moveu toda a adolescência de meninos e meninas era um auê só e uma gritaria de arrepiar... Não conheço o trabalho da autora a julgar pelo público pressupõe-se ser algo inusitado mas é sinal dos tempos. Tudo é a mídia que move com seus escritos. Que bom pra ela! Vai levar uma imagem positiva deste nosso lindo país o Brasil.
Vejam minhas fotos da Bienal e da Chris no café literário. Ela disse que estava delicioso!



APASSIONATA


Por que te amo...
Meu coração está em festa
repicam sinos
lembram catedrais, num trinar de hinos
anjos e arcanjos, em cantos divinais
as luzes e os incensos 
convidam à prece todos os mortais
Por que te amo...
Em mim afloram desejos,
ensejos, de dias mais felizes
num átimo de amor
há o embalsamar de cicatrizes
na vivência, ou essência 
a ser esplendor!...
O coração é um pássaro cantor
tal o relógio em seu tique tiquear
nos nos remete ao velho realejo
na velha praça a tocar... tocar...
Por que te amo...
Sim, a vida me metamorfoseou
de uma larva sem cor
em diáfana borboleta a ser amor!...
Neste inverno onde
 a incoerência e a descrença 
predominam, é uma virtude
o viver em temperança assim...  
Por que te amo...
vou me desvestir
de falsos pudores, dizer de ti,
que és a soma, de todos os outros, amores  
e dizer ao vento viageiro
que este canto, de meu canto
por não mais, ser o primeiro
o é, um reflorir de primavera 
neste meu real, canteiro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Uma pedra no caminho

Havia uma pedra no caminho
(não a do Drumond) mas a pedra onde meu pé entrou
e eu trunpiquei, me via cair em voo livre
sobre meus acolchoados quadris
o que não impediu o joelho de inchar
e manchas azuladas no lugar
o braço esquerdo me lembrou uma gaivota sem penas
todo arranhado, não achei graça nenhuma ouviu?
disse-me alguém chá de arnica
qual! arnica que nada, cair é
uma afronta à minha sereníssima dignidade
levantada por mãos pressurosas
não diminuiu esta minha condição humana
o de ser desprovida de asas pois poderia voar
ao invês de me estatelar, havia uma pedra
na rua de meu passar, e meu salto resolveu chutar
ah...ah..ah...