domingo, 18 de dezembro de 2011

Nosso amanhã?!...

Construimos muros,de indiferentismo
caminhos, andamos sem olhar em volta
nas pedras pisamos, não vemos o óbvio...
De olhos fechados, já não vemos estrelas
e por tantas vias, somente procelas...
No chão das marquises anjos amanhecem!...
De asas quebradas de roupas rasgadas,
do frioda noite.
Ao brilhar o sol os olhos de espanto,
São rios de dor...
Agita-se ao vento, as ondas de olor,
Andrajosexalam impotência...dissabor...
Onde é seu caminho?...Vidas, sem um teto,
As horas iguais, se dia... se noite...
a fome tem nome e fustiga em açoite.
A mãe acalenta, o filho que chora,
De mãos estendidas seu olhar implora!...
Qual folha dispersa, varrida no chão...
Se dobra à desgraça se enrosca no chão...
Estrela se apagaem noite sem lua,
o dia se acaba, para a gente da rua!
E a esperança vaga...pela praça nua!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário