sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Desilusão...

O rio das emoções
deságuou em mar de escolhos
Em suas margens
morreu verde da ilusão,
fechou os olhos
à contradição...
Tal fim de uma estrada
são, folhas secas,
as vidas truncadas
Ao longe o prado
semeia esperanças.
E as borboletas
ensaiam danças
em fins de outono
rumam ao norte
já sem apegos
voam à sorte
não à caminhos
ou um jardim,
nos pergaminhos,
restos, de mim...

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