segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um poema resposta...

Lindo e tão verdadeiro
quanto as certezas
que nos acompanham,
mas eu ainda sonho
com a primavera, a das flores,
da alegria,sonho com o verão,
de calor no corpo, nos anseios da alma.
Vivencio o outono nas minhas incertezas e carências,
meus poucos e verdadeiros afetos.
Não, não quero sentir o inverno
na frigidez da indiferença, fraqueza, muscular,
na ausência do abraço de um aconchegar...
Uma lareira quentinha...
onde as serenidades, do enfim, realizado.
No ficar quites com a vida e suas traquinadas,
seus interesses, e desmandos tantos...
Mas, já refeita de tantas aspirações vazias,
aceitar o difinitivo, e ter a calma de cinzas mortas.

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