Para olhar o verde das matas
espalhar minha tristeza
comtemplar a natureza
acalmar meu insano coração
preciso de horizontes.
Este coração que ainda crê
no contexto deste viver profano
quero mergulhar na cachoeira
me perder por inteira
e ser pássaro sonhador...
Me perder em seu olhar...
correr pela campina até me cançar
esquecer que tudo mudou...
ser jovem, ter esbeltez
e pernas pra que as quero?
Andar na ponta dos pés
dançar contigo um bolero
e até que fosse valsa.
Como plumas ao vento,
nada mais me fazer falta...
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