terça-feira, 6 de setembro de 2011

E, O TEMPO PASSA...

Mais um dia de domingo, a escorrer, pela ampulheta do tempo.
O céu, de tão azul, fazia nossos olhos, se encheremde lágrimas,
e ao mesmo tempo, de desencanto, pois, que este dourado sol,
neste domingo que se esvai... não se repetirá. Sim, haverá outros domingos,
mas este, não mais o verei, e nem, a perfumada brisa,
que me afaga o rosto, e de leve agita as folhas, da mangueira.
Os passarinhos, se alvoroçam em alegre chireio...
Eu, sentada, numa velha cadeira de palha, neste domingo de inverno,
a parecer verão.
De  sol quente, e morno, no agitar do vento, às folhas da pitangueira
tão verdes e de brilho singular,  já  eu, a caminhar  para um sol posto.
Sem dias de sol, ou outro qualquer, sonhar...
Questionar... Sem muito, ou nada esperar... Fico-me, neste lamentar...
que nada mais, será  igual, pois o tempo nesta parco tempo
é senhor do tempo aqui, ou  em  qualquer lugar...

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