na rua deserta e nua
onde a sombra fugiu
de um raio de luar
que sorrateiro acende os recantos do lugar
em filigranas de luz
há música no ar
dançam as nereidas
ao se enovelar...
e a solidão nos cantos vazios
abriu-se ao passar...
e então o desejo se fez serenata,
chega a madrugada em vestes de prata
ao passar da noite
uma ave surgiu que em seu ruflar de asas
o tempo não viu
e se fez matinata...
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