Reunião da casa do poeta

Que pena....tudo se esvai... e passa, como um dia de vento forte
assim, assistimos ao esvaziamento de um grupo que já foi grande
  No espaço cultural Dila  de Sá  na rua Barão Praça seca.
ontem apenas seis pessoas se apresentaram para dizer seus poemas...
Que lástima...Tudo se evolou como as folhas que caem neste final de estação
e atapetam o chão, outros movimentos, e grupos irão se formar mas este
cujo, Presidente foi,e,  é  "Romildes de Meirelles " . Tende a acabar se gente nova
não se propuser pegar o touro pelos chifres, a Prefeitura faz a sua parte e até oferece um lanchinho bem saboroso, o que  poetas e poetisas presentes agradecem .Vamos agitar?....

Poeta ou Poetisa?

Nas oficinas do tempo
somos todos artesãos
com mais ou menos capacitação
para construir e dar sentido a um verso
ou até mesmo se preciso,desenhar o universo
tudo são flaches de  momento
ao aclarar do pensamento
a poesia é caprichosa,
e nem sempre se dá à rima ou à  prosa
já na métrica se extasia...
Em um céu a  iluminar o dia...
Aos negrores da noite, a fantasia...
Ao elaborar um tema, ou questionar
um teorema na ilusão do ser esteta.
O não o ser, ainda assim, o fará poeta?
Mas ao ser mulher, fica a métrica imprecisa
melhor seria dizer, que ela é poetisa?
de verso em verso, no reverso
deste canhestro poetar, vamos
 o sentido poético, encontrar ...

Meus temores

O que realmente conta na vida? dinheiro? posição social?

O que realmente conta é a amizade verdadeira
é o respeito à individualidade de cada um
é o aconchego e o carinho da familia.ser feliz...
È  um conjunto de fatores

mas todos eles se conjugam no verbo amar!


Hoje à 39 anos estava eu me casando em Angola Àfrica Portuguesa
Então a saudade me levou a uma linda praia morena na cidade de Benguela
e quando a lua nasceu por detrás das altas montanhas
parecia que toda a cidade se inundou de uma luz prateada!
A mais linda visão do paraíso terrestre, quanta saudade e ternura neste relembrar...

Comentário de um grande amigo

Doutor Eduardo Neves Moreira, meu estimado padrinho, da Academia Luso-Brasileira de Letras teve a gentileza de me agraciar com palavras elogiosas a propósito do lançamento de meu livro "Simplesmente Trovas..." na Livraria Camões na tarde de 22 de julho do ano em curso.
Fiquei muito grata e sensibilizada com a presença de todos.
Meu abraço carinhoso de sempre.

Segue abaixo:

"Foi com grande satisfação que estive no lançamento de mais essa sua obra, desta feita, na renomada Livraria Camões.
Além do conteúdo, o que mais entusiamou a todos foi a sua insuperável simpatia, cantando e encantando suas prosas e sua capacidade de saber receber.  Saímos, neste final de tarde, do Largo da Carioca, mais ricos em amizade, encanto e amor". Eduardo Neves Moreira

Lançamento do Livro "Simplesmente Trovas..." Livraria Camões

O sucesso  do lançamento de um livro não está na quantidade de livros vendidos, mas sim, a importância das pessoas, que a ele compareceram.

Digo... obrigada(o) aos mais, que queridos confrades, e confreiras, em especial aos da academia Luso-Brasileira de Letras minha gratidão,  

foi uma tarde muito prazeirosa, retribuo o abraço,

pedindo a Deus as bençâos, de saúde para todos.

A amizade é um amor que nunca morre!

Para os interessados este livro estará nas prateleiras da mesma livraria a partir desta semana.

Mãos

Com as mãos recebo a vida
Digo adeus à despedida
Com as mãos enfeito a dor
Dou as mãos em proteção,
Num terno gesto de amor.
Com as mãos lavo meu rosto,
Enxugo o pranto, desgosto.
E ao amigo dou carinho
Com as mãos faço uma concha,
Abrigando um passarinho,
Com as mãos... faço uma trança
Do linho dourado ao sol.
Com as mãos debulho o milho,
No tear faço um lençol.
Faço o pão de cada dia,
Com as mãos que Deus me deu.
Junto minhas mãos em prece,
No amor que tenho aos meus.
Com as mãos, rezo a Maria,
Nossa mãe e mãe de Deus,
E escrevo esta poesia
Por pura graça dos céus.

Meus Tesouros...

Olha que coisa mais linda... mais cheia de graça... Mais parecem as irmãs

mas são mãe e filha. Julia e Julinha!

olá gente, minha gente, meus amigos

SEXTA FEIRA ÀS  DEZESSEIS  HORAS NA LIVRARIA CAMÔES NO CENTRO
À SAÍDA DA ESTAÇÂO FAREI O LANÇAMENTO DE MEU LIVRO NUMERO 7
SE ME QUISEREM DAR O PRAZER FICAREI FELIZ COM VOSSA PRESENÇA
 E< PARA ADOÇAR A BOCA RESERVEI UM CÀLICE DE VINHO DO PORTO PARA OS CONVIDADOS  VAI PERDER ESSA? ATÈ  LÀ  E ABRAÇOS ANTECIPADOS PELO DIA DO AMIGO ....
20DE JULHO

Velha colcha de retalhos

Minha colcha de retalhos
 bordada com tanto amor
hoje só restam as fitas
e, os ramos de seu labor
a colcha de meus afetos
que o amor assim cuidou
seria para meus netos
mas, pouco ou nada ficou
apenas os ornamentos
do sonho que acalentou.
Esta colcha recamada
de fitas, rendas, fustão,
dela eu guardo os lavrados
retalhos do coração
minha saudade é constante
da colcha tão sem valor...
Já não  se guardam as fitas
 nem mesmo as mágoas de alguém
as lembranças tão bonitas
são os sonhos de outro alguém
ainda quero bordar
com minhas mãos  primorosas
uma toalha de altar
em ramos cheios de rosas
em ponto cruz meus afetos
para adornar com amor
o casamento dos netos
Já que a colcha quase pó
pra nada mais tem valia
ao se lembrarem da avó
lhe, rezem uma ave-maria!

20de Julho dia do amigo(a)

Quantos amigos e amigas conquistamos nesta virtualidade,

a ser  um bem especial se conheço, dou graças, se nunca  lhe vi o rosto,

agradeço mesmo assim pois muitas vezes me alegro, enterneço e sonho ...

Viajo por muitos mundos e continentes...

na beleza das paisagens no colorido das flores, no enunciado, que tantas vezes nos leva à reflexão

Obrigada(o) pelo seu e-mail e sua consideração. Por mais um dia na nossa amizade!

Fátima Parente

Contatos, amigos...

No dia 22 de julho de 2011 às 16:00 farei o lançamento de meu penúltimo livro "Simplesmente... Trovas".
Será na Livraria Camões
Rua Bittencourt da Silva, 12 - C
Centro do Rio de Janeiro
Saída do metrô da Carioca
E-mail: livrariacamoes@incm.com.br
Serviremos um Porto de honra aos convidados
Espero por todos!

Negrumes

O negror da noite

É um espelho quebrado

Na face da lua

Um destino marcado

No coreto da praça

Tocam realejo antigo

Para acordar poetas

De seu sonho dormido

Pepilam sabiás e bem-te-vis

Fazem um sustemido

Ao franjado do luar

O MAR

OUÇO A VOZ DO VENTO

EM MAGO PASSAR

SEU TRISTE LAMENTO

 É A CHUVA NO MAR

Tal qual a vida...

Ao finíssimo fio

De uma elaborada teia

ela, ali se prende.

Qual aranha pequenina quer subir...

mas aos caminhos,

as encruzilhadas,

a surpreendem.

E deixam-lhe o desânimo... quer desistir...

Na fragilidade, do fio em suspensão...

Deixa de elaborar sua teia

no desenhar seus sonhos,

na constante ilusão.

E pouco a pouco na descida,

sente-se qual folha morta

em rodopios sem rumo, ou direção,

só o tempo lhe dirá...

Que na vida, se tem sempre,

novo seara, em novo chão!

MÃE

Teu nome é mulher...

Nascida pra amar,

És botão em flor.

Perfume a exalar...

Teu templo é o carinho,

O desejo, paixão...

És mulher e amante,

Mãe por vocação.

Teus sonhos são lindos!...

São pétalas em cor...

Teus filhos, sorrindo,

Terna doação de amor.

Aconchego e ninho,

És berço e acalanto,

Do esposo a eleita,

És ternura e encanto,

Doçura de um eterno canto

Teu nome é Mulher!

ALMA EM TRANSE

Era uma noite calma

música memorável,vinhos,poesia...

Pessoas amáveis alegres no convívio

prazerosa companhia

em céu translucido, o luar prateava

em filetes de  estradas o mar!...

Tudo  convidava ao  sonhar...

Mas ela, estava só.

O burburinho dos mais falazes

adormecia seus sentidos

a bebida remetia sua alma

para momentos  outros, tão queridos...

Em um triste divagar

sentia-se nostálgica

efeitos do etílico?...ou a eterna saudade,

a lhe suscitar lembranças de um  terno idílio...

Onde rios de ternura, em céus de afeto,

se delineavam em seu cismar

ou, a paisagem circundante...

Em especial melodia  um mar de pranto

etéreo acalanto...

O vento frio brincava em seus cabelos

sua alma, voz insana,

repetia para si mesma

oh, como gostaria de vê-lo?...

Se a ausência é sinônimo de esperas

como o ainda sonhar, com risonhas primaveras?...

as chuvas deste outono

deram novo colorido ao jasmim,

e as rosas assim, sem dono,

despiram suas pétalas

ao cair do orvalho, neste jardim ao abandono...